Arquivo de Mercado de Trabalho - Michelle Navarro https://michellenavarro.com.br/category/mercado-de-trabalho/ Consultoria em Carreira Tue, 16 Apr 2024 21:48:57 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.4 https://michellenavarro.com.br/wp-content/uploads/2022/06/cropped-favicon_site_michelle_navarro_02-32x32.png Arquivo de Mercado de Trabalho - Michelle Navarro https://michellenavarro.com.br/category/mercado-de-trabalho/ 32 32 A dificuldade dos brasileiros de encontrar trabalho depois dos 50 anos https://michellenavarro.com.br/a-dificuldade-dos-brasileiros-de-encontrar-trabalho-depois-dos-50-anos/ Tue, 16 Apr 2024 21:48:23 +0000 https://michellenavarro.com.br/?p=4264 Uma pesquisa realizada no meio do ano passado, pelas companhias Robert Half e Labora, que atuam na área de recrutamento e inovação, mostra que cerca de 70% das empresas contrataram muito pouco ou nenhum profissional com mais de 50 anos. Na prática, isso representa 5% das novas contratações. Feito com mais 258 empresas, o estudo …

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Uma pesquisa realizada no meio do ano passado, pelas companhias Robert Half e Labora, que atuam na área de recrutamento e inovação, mostra que cerca de 70% das empresas contrataram muito pouco ou nenhum profissional com mais de 50 anos. Na prática, isso representa 5% das novas contratações.

Feito com mais 258 empresas, o estudo aponta ainda que cerca de 80% dessas organizações ainda não “estabeleceram métricas para avaliar o sucesso de suas iniciativas de inclusão da diversidade geracional”.

O desemprego nessa idade chama ainda mais atenção, segundo os últimos números divulgados pela empresa IDados, consultoria especializada em análise de dados e soluções para aumentar o impacto e produtividade de empresas, organizações públicas e do terceiro setor.

De acordo com a entidade, em 2012, o número de desempregados acima de 50 anos era de 508,9 mil pessoas. Atualmente, eles já são aproximadamente 1,4 milhão de pessoas em busca de oportunidade de trabalho.

Eles querem e precisam trabalhar

Com a inversão da pirâmide etária no Brasil e prolongamento da expectativa de vida da população, é cada vez mais comum ver pessoas mais velhas trabalhando.

E se antes havia a ideia de que o país era formado por maioria jovem, esse cenário mudou, reforça Maria José Tonelli, professora no departamento de Administração Geral e Recursos Humanos na FGV-EAESP.

“As empresas não se dão conta que a população brasileira está envelhecendo, embora os dados sejam evidentes”, diz a especialista.

Essa transição também foi percebida em relação à aposentadoria, tanto no Brasil quanto no exterior. “Nós tínhamos socialmente um modelo de que as pessoas chegavam nos 50 e 60 e tinham que se aposentar, mas isso não é mais factível”, destaca Tonelli.

Sibele concorda e ressalta que, mesmo tendo quase 60 anos, ainda precisa trabalhar e não pensa em se aposentar por enquanto. Com dificuldade em arranjar alguma vaga CLT — o regime celetista —, ela segue trabalhando como freelancer.

Segundo a professora da FGV, para que pessoas mais velhas voltem para o mercado de trabalho e ainda atuem na área de formação, é necessário desmistificar os estereótipos que essa população sofre. “É preciso vencer esse marcador social que é a idade”, afirma.

Preconceito inconsciente

Embora seja contra a lei colocar um limitador de idade em anúncios de contratações de trabalho, as empresas podem fazer isso de forma indireta.

Assim como a sociedade, muitas companhias podem reproduzir etarismo de forma inconsciente nos processos seletivos, segundo os especialistas.

Para mudar esse cenário, é necessário criar políticas eficientes, desde as primeiras etapas da entrevista.

“Quando olhamos para as empresas, temos que ter um olhar da prática empresarial. A empresa tem políticas concretas sobre esse assunto ou é algo que só fica no dia a dia”, indaga Miriam Rodrigues , professora do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM).

Eliminar um candidato simplesmente pela idade deve ser algo impensável e uma prática condenável nas organizações, segundo Rodrigues.

“Qualquer aspecto que seja discriminatório, a gente já coloca um carimbo. Competência não tem carimbo de validade”, diz a professora do Mackenzie.

Outro aspecto que precisa ser levado em consideração na hora das contratações, é, de fato, a qualificação daquele profissional e não a idade.

Quando questionado se sabe mexer com tecnologia, por exemplo, qual o tipo de ferramenta o contratante quer que o candidato saiba para determinada função de trabalho.

“As tecnologias mudam com uma velocidade absurda. Pressupor que ele não está atualizado apenas pela idade dele é um preconceito imenso”, diz.

Em alguns casos, a maneira mais fácil de avaliar uma pessoa para determinado cargo é por meio de testes práticos, que realmente permitam ao profissional demonstrar seu conhecimento.

Sete meses para conseguir uma vaga

Em dezembro do ano passado, a executiva de relacionamento com o cliente, Selma Dias, de 56 anos, conseguiu se recolocar em sua área.

Mas o processo foi bem difícil, segundo ela. Foram muitas entrevistas, currículos enviados, rede de networking acionada, mas demorou sete meses até conseguir voltar ao mercado de trabalho.

“Nunca me disseram diretamente sobre a idade, porém,os feedbacks indiretos eram muitos”, diz.

Para Selma, o principal entrave durante o tempo em que ficou desempregada foi, justamente, conseguir uma entrevista.

Uma vez, durante uma entrevista de emprego, chegou a ser questionada por dois jovens se sabia o que era tecnologia. “Naquele momento, encerrei a entrevista.Só mostra o despreparo até para entrevistas de empregos de pessoas 50+”, diz, indignada.

Mesmo tendo 25 anos de experiência em liderança no atendimento ao cliente e trabalhando em locais conceituados, encontrar empresas que eram abertas à diversidade, foi muito custoso.

Sempre que chegava ao final de um processo seletivo, com o gestor da vaga, Selma não era aprovada, e não recebia um retorno claro.

Na visão dela, a recusa ocorria pelo fato de que alguns líderes se sentiam ameaçados por ter uma pessoa mais experiente, e não levavam em consideração a ideia de ter um profissional que agregasse valor.

“Minha percepção, durante essa fase de transição, é que o preconceito ocorre mais pelos líderes requisitantes das vagas, do que pela área de RH”, diz.

Hoje, trabalhando há quase três meses em uma nova companhia, ela conta que tem esperança de que o olhar para o profissional 50+ mude.

“Atualmente, estou trabalhando em uma empresa de serviços que se diferencia por realmente ser aberta à diversidade e por perceber que esse é um benefício inigualável para todos”, ressalta.

Como resolver o problema?

Para aumentar a inserção desses profissionais no mercado de trabalho, é preciso pensar em ferramentas individuais, práticas organizacionais e na atuação do governo nesse processo.

“Estamos falando de sociedade. A população japonesa é envelhecida e o governo investiu na capacitação tecnológica dos mais velhos”, destaca Tonelli.

Em relação às empresas, o ideal é avançar de modo geral na capacitação do profissional, dando um olhar diferenciado para aquele indivíduo mais velho.

Além disso, mudar a forma de como aquele candidato pode ser aproveitado para determinada função, é extremamente importante.

“Vamos precisar conviver com novas formas de trabalho e posições que privilegiam os diferenciais que a idade traz”, diz Sérgio Serapião, co-fundador e CEO da Labora.

Por último, é preciso ter ações individuais. O profissional precisa estudar, buscar avanços e seguir na busca por emprego.

O ideal é fazer isso da maneira tradicional, e também procurar ajuda de empresas especializadas nesse tipo de recolocação de pessoas mais velhas.

Fonte: Texto original publicado pela BBC News Brasil

Enquete: Você já passou por alguma dificuldade relacionada à sua idade ao procurar emprego ou em sua carreira profissional?

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Job ghosting: por que as empresas não dão retorno aos candidatos? https://michellenavarro.com.br/job-ghosting-por-que-as-empresas-nao-dao-retorno-aos-candidatos/ Wed, 06 Mar 2024 17:25:22 +0000 https://michellenavarro.com.br/?p=4253 Você já deve ter feito a aplicação para uma vaga ou participado de uma entrevista promissora, apenas para ser deixado no limbo do silêncio pelo recrutador. Ou, se você é um recrutador, talvez já tenha feito contato com um candidato, tudo estava fluindo bem e, de repente, ele simplesmente desapareceu. Saiba que essa prática tem …

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Você já deve ter feito a aplicação para uma vaga ou participado de uma entrevista promissora, apenas para ser deixado no limbo do silêncio pelo recrutador. Ou, se você é um recrutador, talvez já tenha feito contato com um candidato, tudo estava fluindo bem e, de repente, ele simplesmente desapareceu. Saiba que essa prática tem nome: é o Job Ghosting.

Se você já passou por isso ou simplesmente deseja entender melhor essa tendência cada vez mais comum, este artigo é para você. Neste artigo, vamos explorar as motivações por trás da falta de retorno das empresas quanto dos candidatos.

A seguir, estou trazendo o artigo da Forbes que trata deste tema diretamente, para que você possa explorar mais a fundo o assunto do Job Ghosting.

“Diretamente do mundo dos relacionamentos, o ghosting tornou-se um dos maiores problemas para quem procura emprego no mercado de trabalho atual. O termo vem da palavra ghost, que significa fantasma em inglês, e é frequentemente usado para descrever um tipo de término em que a pessoa desaparece da vida da outra sem explicações.

Já o “job ghosting” se refere à prática de interromper repentinamente toda a comunicação com um candidato, na esperança de que ele perceba que não está mais sendo considerado para o cargo. Isso em vez de o profissional de recursos humanos simplesmente informar que o candidato está fora da disputa, por qualquer motivo que seja.

O que acontece hoje é que o candidato envia seu currículo a uma empresa, é chamado para entrevista e se reúne com cerca de três a seis ou mais pessoas ao longo de vários meses, a depender da posição. Ele fica entusiasmado com a oportunidade, mas esse sentimento vira ansiedade quando há um silêncio ensurdecedor por parte da equipe de contratação. Eles não retornam as ligações, textos, emails e mensagens do LinkedIn. A interrupção repentina na comunicação significa que a pessoa não conseguiu o emprego.

Esse comportamento frio de evitar compartilhar um feedback ou simplesmente dar um retorno ao candidato é desorientador e desanimador. Os profissionais que passam por isso se sentem aproveitados, já que dedicam muito tempo e esforço às entrevistas, provas e dinâmicas, e mantêm certas expectativas em relação ao resultado à medida que avançam no processo. E o pior: sem qualquer crítica construtiva. O candidato fica sem saber o que fez de errado e como melhorar suas habilidades para a próxima oportunidade.

Motivos comuns para o job ghosting

Muitas vezes, os empregadores dão ghosting nos candidatos quando conseguem uma nova pessoa para a vaga, acabam optando por um funcionário interno ou alteram as prioridades devido a mudanças internas, questões financeiras ou à implementação de inteligência artificial. O ghosting também pode ser um sinal de que a organização demonstra práticas de contratação antiéticas ou tem uma cultura empresarial de falta de respeito pelos seus trabalhadores.

Além disso, com o boom das plataformas de contratação e o uso da IA para facilitar o processo de candidatura, os recrutadores e profissionais de recursos humanos são inundados de currículos todos os dias. O grande volume de candidatos pode dificultar o acompanhamento de respostas personalizadas.

Alguns recrutadores, embora bem intencionados, acham difícil rejeitar ou fornecer feedback negativo aos candidatos. Eles ficam desconfortáveis ou com medo de dizer que não vão seguir com a pessoa.

O outro lado da moeda

Do outro lado, os candidatos também podem dar ghosting em um potencial empregador porque receberam outra oferta de emprego, não se sentiram confortáveis com os entrevistadores ou procuraram um cargo mais sênior e com salário melhor em outro lugar. Alguns chegam ao ponto de assinar os papéis para começar o trabalho, mas não comparecem na data de início. Eles podem até começar a trabalhar e depois pedir demissão sem renunciar formalmente ou mesmo informar a empresa.

Como recuperar a confiança depois de um job ghosting

É importante observar que isso não acontece apenas com você. Não significa que seja uma prática correta, mas pelo menos agora você está ciente de que o problema não é necessariamente seu desempenho ou comportamento. A realidade é que o job ghosting se tornou um procedimento padrão. (infelizmente 😞 – meu grifo).

Pra pensar….

Antes de ir para a próxima entrevista, procure saber sobre os processos de contratação da empresa para entender se ela tem reputação de não dar retorno aos candidatos. Se a resposta for sim, você pode escolher desistir do processo ou seguir em frente sabendo que há uma grande probabilidade de que isso também aconteça com você.”

Fonte: Forbes.com.br

Em resumo, o Job Ghosting é um tema complexo que afeta diretamente a experiência dos candidatos e o funcionamento das empresas no mercado de trabalho. Embora seja um assunto delicado de abordar, é crucial trazer à tona questões tão latentes como essa, que impactam significativamente a vida profissional de muitas pessoas.

Ao discutirmos abertamente o Job Ghosting, estamos dando um passo importante na direção de um processo de recrutamento mais transparente, justo e respeitoso para todos.

Você já passou por essa situação? Conte-nos como foi a sua experiência nos comentários abaixo.

Espero que você tenha gostado deste artigo! Até a próxima!

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Do Desemprego ao Sucesso: ter um currículo estratégico acelera o seu processo de recolocação https://michellenavarro.com.br/do-desemprego-ao-sucesso-ter-um-curriculo-estrategico-acelera-o-seu-processo-de-recolocacao/ Tue, 01 Aug 2023 16:45:19 +0000 https://michellenavarro.com.br/?p=4193 Você já deve ter percebido que o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e exigente. Ter um currículo impactante e que realmente chame a atenção dos recrutadores é fundamental para se destacar em meio a tantos profissionais buscando as mesmas oportunidades que você. Ferramentas prontas e gratuitas não ensinam você a pensar seu …

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Você já deve ter percebido que o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e exigente. Ter um currículo impactante e que realmente chame a atenção dos recrutadores é fundamental para se destacar em meio a tantos profissionais buscando as mesmas oportunidades que você.

Ferramentas prontas e gratuitas não ensinam você a pensar seu currículo. E você tem apenas 10 segundos para convencer um recrutador que você tem o perfil desejado pela empresa.

A Inteligência Artificial revolucionou o modo como empresas conduzem seus processos seletivos, com o auxílio dos ATS (Applicant Tracking Systems), sistemas de rastreamento de candidatos. Essas plataformas analisam currículos em busca de palavras-chave e critérios específicos, facilitando a triagem e seleção dos melhores candidatos.

Nesse cenário, é fundamental garantir que seu currículo tenha alta aderência e assertividade ao perfil buscado pelas empresas. E é exatamente nisso que vou te ajudar a partir de agora se você quiser de verdade mudar de nível no seu currículo.

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Grande abraço,

Michelle Navarro – Consultora de Carreira e Orientadora Profissional

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De olho em um novo trabalho? Conheça as 8 competências comportamentais mais solicitadas nas entrevistas de emprego https://michellenavarro.com.br/de-olho-em-um-novo-trabalho-conheca-as-8-competencias-comportamentais-mais-solicitadas-nas-entrevistas-de-emprego/ Thu, 09 Feb 2023 21:40:24 +0000 https://michellenavarro.com.br/?p=3830 O mercado de trabalho e os processos seletivos estão em constante transformação. Como já vem ocorrendo nos últimos anos, a tendência geral é de que as competências comportamentais – as chamadas soft skills ou people skills – continuem ganhando cada vez mais destaque nas contratações que vêm por aí. “Nos últimos anos, a área de …

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O mercado de trabalho e os processos seletivos estão em constante transformação. Como já vem ocorrendo nos últimos anos, a tendência geral é de que as competências comportamentais – as chamadas soft skills ou people skills – continuem ganhando cada vez mais destaque nas contratações que vêm por aí.

“Nos últimos anos, a área de RH entendeu a importância das habilidades socioemocionais e começou a buscar profissionais com esses diferenciais. Assim, eles passaram a ser considerados de acordo com as necessidades das vagas. 

Dessa forma, se a empresa precisa, por exemplo, de colaboradores voltados para inovação, o processo seletivo vai focar em profissionais com competências como criatividade e curiosidade.”

Segundo umm estudo da consultoria LHH, da multinacional de recursos humanos Adecco, apontou que 27% dos trabalhadores em todo o mundo querem deixar o emprego nos próximos 12 meses e 44% dos que pretendem permanecer na atual empresa só o fariam sob condição de requalificação e progressão na função.

“Se você faz parte desse contingente de insatisfeitos e está em busca de uma recolocação é bom ficar atento às competências profissionais e pessoais pelas quais as áreas de recursos humanos estão valorizando para decisão de contratações.

As demandas das empresas já não são as mesmas de poucos anos atrás, quando a formação técnica (hard skills) era a prioridade. “As já conhecidas soft skills, ou habilidades interpessoais, ganharam força na pandemia e estão entre as mais valorizadas pelos recrutadores e líderes, aponta Thiago Leitão, sócio da consultoria de RH Unique Group.”

Segundo a Unique Group, aqui estão as 8 competências socioemocionais que podem garantir resultados extraordinários em sua vida, carreira e até mesmo o seu negócio:

  • Bom gerenciamento do tempo: aproveitar esse recurso com sabedoria, organizar a agenda e cumprir entregas dentro dos prazos são critérios essenciais diante do ambiente de trabalho remoto ou híbrido que se consolidou em diversas áreas.
  • Colaboração: profissionais colaborativos contribuem com seus gestores e colegas em prol de um objetivo comum, tornando as relações mais saudáveis e o time ainda mais unido, o que impacta positivamente para o crescimento do negócio.
  • Facilidade de trabalhar em equipe: quem possui essa habilidade consegue lidar com as diferenças, sabe se comunicar bem e receber feedbacks, conquista a confiança e o apoio dos colegas. Trabalhar em time, de forma integrada e com harmonia, ajuda na conquista de resultados mais rapidamente.
  • Empatia: capacidade de se colocar no lugar do outro, seja ele um colega de equipe, líder ou colaborador. Essa característica fortalece e humaniza o relacionamento entre as partes, gerando mais transparência e cumplicidade para atingimento dos objetivos em conjunto.
  • Pensamento crítico: quem desenvolve essa competência consegue avaliar as situações de forma abrangente e busca soluções criativas, fugindo do óbvio. Essa habilidade é valorizada na hora de resolver problemas, por exemplo.
  • Resiliência: no ambiente de trabalho, essa característica representa a garantia de produtividade e o foco em resultados mesmo diante das adversidades ou situações desafiadoras. Neste mundo dinâmico, esta habilidade é essencial para todas as posições e equipes.
  • Flexibilidade: as transformações do mercado ocorrem de forma acelerada, principalmente com o avanço da tecnologia. Por isso, estar aberto a novas ideias e propostas é requisito para o sucesso profissional.
  • Adaptabilidade: “Essa competência anda de mãos dadas com a flexibilidade, permitindo, por exemplo que colaboradores sejam capazes de se adaptar a novas regras ou mudanças realizadas pela empresa em que trabalham, sem impactar o comprometimento”, esclarece Thiago.

Fonte: Valor Investe

Como desenvolver competências comportamentais?

As habilidades comportamentais envolvem um processo interno de autoconhecimento, isso porque, a partir dele, você consegue levantar os pontos de melhoria, entendendo cada nível de competência. Além disso, você aprende a gerenciar melhor suas emoções, estabelecer bons relacionamentos e tomar decisões de maneira responsável.

Como vimos, as competências socioemocionais são aquelas desenvolvidas em um indivíduo ao longo de sua vida e carreira. Ainda, são essenciais para um desenvolvimento pessoal e profissional, além de ser um diferencial importante hoje no mercado de trabalho.

Já ouviu falar do Mapeamento de Perfil Comportamental?

O mapeamento DISC é uma avaliação aprofundada que ajuda você a entender qual o seu perfil comportamental predominante. É um importante instrumento de autoconhecimento, por meio do qual é possível reconhecer suas potencialidades, pontos a desenvolver, comportamentos e qualidades.

Assim, fica muito mais fácil criar um projeto de desenvolvimento profissional para alavancar a sua carreira.

Quer entender melhor como funciona? Se quiser pode falar diretamente comigo clicando aqui no ícone do WhatsApp.

Gostou do post? Disseminar boas informações também é uma forma de contribuir para desenvolver as habilidades socioemocionais. Por isso, não deixe de compartilhar este conteúdo e garantir que outras pessoas também fiquem bem informadas! 🙂

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7 dicas para te ajudar a conquistar uma vaga remota numa empresa internacional https://michellenavarro.com.br/7-dicas-para-te-ajudar-a-conquistar-uma-vaga-remota-numa-empresa-internacional/ Thu, 09 Feb 2023 21:08:49 +0000 https://michellenavarro.com.br/?p=3811 Nos últimos anos, o home office se tornou uma realidade, especialmente depois das adaptações geradas pela pandemia de covid-19. Com isso, as oportunidades de atuação profissional foram ampliadas, principalmente para os profissionais do setor de tecnologia, marketing, comercial, vendas e suporte, entre outros. Tenho atendido muitos clientes com esse desejo de buscar uma oportunidade internacional. E se você também …

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Nos últimos anos, o home office se tornou uma realidade, especialmente depois das adaptações geradas pela pandemia de covid-19. Com isso, as oportunidades de atuação profissional foram ampliadas, principalmente para os profissionais do setor de tecnologia, marketing, comercial, vendas e suporte, entre outros.

Tenho atendido muitos clientes com esse desejo de buscar uma oportunidade internacional. E se você também almeja uma vaga internacional, então leia esse artigo até o final. Quero compartilhar com você um conteúdo escrito pelo Leonardo Muniz, que fez a sua transição de carreira há quase 5 anos trabalhando remotamente para uma empresa internacional.

Destaco abaixo (de forma resumida) algumas dicas “lições” que ele compartilhou:

[Lição 1] Procurar emprego é um emprego full-time.

Conseguir uma oportunidade numa empresa fora do Brasil é possível, mas requer dedicação intensa (e isso vale pra empregos no Brasil também).

Fuçando a internet, descobri vários sites importantes com vagas de oportunidades remotas. A grande maioria desses sites permite que você assine uma newsletter para receber as oportunidades de emprego já filtradas, no seu e-mail. E isso nos leva à segunda lição:

[Lição 2] Ter uma relação de sites job-listing e se cadastrar para receber vagas diretamente no seu email.

Indo direto ao ponto, esses foram os sites que eu usei:

Pesquisando agora pra refrescar minha memória e escrever esse post, percebi que hoje já existem vários outros sites que não existiam (ou eu não sabia) na “minha época” ou que simplesmente não faziam distinção entre trabalho remoto e presencial (algo que a pandemia mudou radicalmente):

E, através dos e-mails que passei a receber e das oportunidades postadas, comecei a conhecer algumas empresas recorrentes, que estavam sempre contratando remotamente em um universo que poucas empresas ofereciam vagas remotas (o que hoje é muito mais fácil). Isso nos leva à terceira lição.

[Lição 3] Conheça as empresas que oferecem trabalho remoto.

Contratantes amam pessoas que genuinamente demonstram que já acompanham o trabalho da empresa e que realmente gostariam de trabalhar naquele lugar. Na nossa realidade, a grande maioria das pessoas tá tentando qualquer oportunidade, porque precisa de grana. O que é totalmente compreensível e aceitável. Mas uma maneira de se destacar no meio de tantas pessoas que só precisam de grana é se interessar pela empresa que está oferecendo a oportunidade ao ponto de aprender o que for possível sobre ela antes de se candidatar.

Um checklist:

[ ] Leia os detalhes sobre a empresa que estiverem no site.

[ ] Procure saber a história da empresa.

[ ] Tente aprender sobre a cultura e os valores da empresa. O que é importante para eles?

[ ] Se a empresa tem um blog, leia.

[ ] Após enviar sua candaditura, o que na grande maioria das vezes é feita por um sistema, envie também um e-mail para o responsável que encontrou dizendo que você viu que existe uma oportunidade aberta e que gostaria de se candidatar (ou que enviou sua candidatura) e usando as coisas que descobriu sobre a empresa a seu favor. Mas, importante, procure não ser invasivo ou você pode receber uma resposta “envie sua candidatura pelo sistema”.

Ps.: Dicas super válidas também para vagas no Brasil! (meu grifo)

[Lição 4] Construa uma reputação online e mostre ao mundo quem você é.

Nada até aqui adianta se você não souber se vender. Construir sua reputação online é muito importante porque ela que vai fazer você se destacar. Aqui estão as coisas que investi meu tempo antes de conseguir uma oportunidade.

[Lição 5] Na grande maioria das vezes você vai dar com a cara na porta.

E tudo bem. Acontece com todos, até com os melhores. Cafu foi rejeitado em mais de 15 peneiras antes de ser contratado pela primemira vez e, em 2002, levantou a taça de Campeão do Mundo. (a vez do Thiago Silva chega daqui a 11 dias \o/).

Eu fui rejeitado ou mesmo ignorado em várias candidaturas até conseguir a primeira entrevista. Também fui rejeitado depois de algumas entrevistas. E participei e não fui aprovado em testes técnicos horríveis (existem aos montes), mesmo sabendo que poderia plenamente exercer o cargo oferecido. Quando essa rejeição acontece comigo, gosto de pensar que “era furada e o universo me livrou de algo que não era pra mim”.

Ou seja, ser resiliente é importantíssimo nesse processo que pode ser uma longa jornada. E foi assim que, mesmo não chegando aos pés do Cafu na programação, acabei conseguindo meu lugar ao sol. Você também consegue.

DICA LEGAL

Muitas empresas abrem novas vagas poucos meses depois de preencherem as que estão abertas. Às vezes são vagas até mais adequadas ao seu perfil do que a vaga para qual você se candidatou anteriormente. E quando você participa de um processo seletivo e avança nas etapas sendo recusado, você pode se tornar conhecido pela empresa, o que pode aumentar suas chances em uma nova oportunidade.

Para se destacar nesse processo, caso receba uma resposta negativa, solicite um feedback. Agradeça a oportunidade de ter participado do processo seletivo. Diga que continua interessado na empresa e que gostaria de tentar novamente para outras vagas no futuro. Então pergunte o que você poderia melhorar para se encaixar melhor no que a empresa busca. Isso, certamente, chama atenção do avaliador e ele vai lembrar de você com bons olhos em uma nova oportunidade.

[Lição 6] Tudo bem começar pequeno.

Não é muito difícil olhar para vagas internacionais e ver empresas oferecendo salários ASTRONÔMICOS de 200k a 400k USD. Aqui uma nota importante: salários fora do Brasil são sempre oferecidos de maneira anual. Dividindo por 12 meses, essa faixa salarial é de 16 a 33 mil dólares mensais, o que significa ~R$80 mil a R$160 mil por mês – muitos brasileiros não ganham isso em uma vida inteira de trabalho.

[Lição 7] Não tenha medo do inglês.

Por último, talvez o assunto mais temido. INGLÊS. Conheço vários brasileiros que sequer tentam se candidatar para vagas fora do país por achar que não falam bem inglês.

Mas há quase 5 anos trabalhando exclusivamente em inglês, tenho certeza que em grande parte dos casos a língua não é problema (óbvio que alguma coisa de inglês é preciso saber rs).

Eu sou bastante inseguro no inglês e estava completamente enferrujado quando me arrisquei e consegui o emprego. Os nativos que contratam estrangeiros quase nunca esperam pessoas que falem um inglês perfeito e para eles é muito fácil entender um inglês mais simples. Além disso, existem reuniões, mas a maior parte da comunicação de um trabalho remota é feita de forma assíncrona através de chats (Slack ou similar), o que permite que você pense com calma e até consulte para escrever o que quer dizer. A empresa que eu trabalho, inclusive, oferece curso de inglês para aqueles que desejam se aprofundar.

Além disso tudo, ainda existem softwares gratuitos que corrigem seu texto em tempo real e te ajudam a escrever melhor, como o Grammarly e o ProWritingAid.

É claro que, quanto melhor for seu nível de inglês, maiores suas chances e mais fácil sua vida. Mas se não for seu caso, não deixe isso te impedir. Se arrisque e você pode se surpreender. E você pode inclusive correr atrás de aperfeiçoar seu conhecimento na língua enquanto busca sua tão desejada oportunidade remota.

Dicas extras: como usar o Linkedin, fazer uma cover letter, elaborar um currículo (Resume), portfólio no GitHub, clique aqui e leio o artigo completo.

* Artigo original publicado no site Tabnews (autor: Leonardo Muniz)

Espero que você tenha gostado desse conteúdo!

Tem alguma dúvida ou dica adicional? Compartilhe nos comentários!

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Vida & Carreira: em busca de uma nova lente para enxergar o invisível https://michellenavarro.com.br/vida-carreira-em-busca-de-uma-nova-lente-para-enxergar-o-invisivel/ Wed, 29 Apr 2020 13:31:41 +0000 https://michellenavarro.com.br/?p=3079 Um olhar mais atento percebe que é impossível falar sobre o futuro sem refletir sobre a quebra de paradigmas e novas perspectivas sobre o mundo. Em janeiro de 2019, me inscrevi para concorrer a uma vaga na primeira formação da América Latina sobre o Futuro das Coisas. No decorrer do curso, pude explorar melhor as …

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Um olhar mais atento percebe que é impossível falar sobre o futuro sem refletir sobre a quebra de paradigmas e novas perspectivas sobre o mundo.

Em janeiro de 2019, me inscrevi para concorrer a uma vaga na primeira formação da América Latina sobre o Futuro das Coisas. No decorrer do curso, pude explorar melhor as forças e tendências que estão agindo sobre empregos, carreiras e nossas vidas.

Como sou apaixonada por temas relacionados ao futuro do trabalho, no ano passado escrevi 2 artigos: Profissional 4.0: como se preparar para o futuro do trabalho e No Futuro o diferencial do Ser Humano é Ser Humano. Se você se interessar pelo assunto, é só clicar nos links. 🙂

Mas isso tudo parecia muito distante pra mim… até o início de 2020.

Sempre acreditei que em breve estaríamos todos vivendo em um mundo novo, no qual trabalho faria parte da vida. Um mundo em que as relações de trabalho não seriam apenas hierárquicas, mas conectadas a partir de valores.

Um mundo em que consumiríamos menos coisas e mais experiências.

Esse mundo que parecia distante já chegou…

 

Coronavírus, um acelerador de futuros?

 

A crise mundial impulsionada por um vírus fez com que o nosso modo de viver e de trabalhar fosse acelerado por pelo menos uns 10 anos (sendo bem otimista).

Vários futuristas internacionais dizem que o coronavírus funciona como um acelerador de futuros. A pandemia antecipa mudanças que já estavam em curso, como o trabalho remoto, a educação a distância, a busca por sustentabilidade e a cobrança, por parte da sociedade, para que as empresas sejam mais responsáveis do ponto de vista social.

“A vida depois do vírus será diferente”, disse a futurista Amy Webb, professora da Escola de Negócios da Universidade de Nova York. “Temos uma escolha a fazer: queremos confrontar crenças e fazer mudanças significativas para o futuro ou simplesmente preservar o status quo?”

O universo está nos forçando a compreender lições que já deveríamos ter compreendido faz tempo. Ao invés de pensar: “por que isso está acontecendo conosco?”, podemos começar a pensar “o que isto está querendo nos ensinar?”

Tudo pode mudar a qualquer momento. Isso nunca esteve tão claro. E quem não estava preparado? Muita gente não estava cuidando da saúde e agora está. Muita gente não estava cuidando das emoções, e agora está. Muita gente não estava pensando em planejamento financeiro, e agora está.

Para crescermos como pessoas e como sociedade, precisamos sair do modo “execução” e adicionar o elemento “planejamento”.

Definitivamente, não estamos passando por isso por acaso. Existe um sentido profundo por trás deste obstáculo. Sigamos juntos, acreditando, contribuindo, seguindo as orientações, fazendo a nossa parte e fazendo o que nascemos para fazer: sermos verdadeiramente humanos.

A primeira consequência de qualquer impacto significativo nas nossas vidas é se nos tornaremos senhores ou vítimas da mudança que ele causa.

“Com essa nova lente, enxergamos o “invisível” que está acontecendo em ritmo exponencial através de milhares de pessoas que buscam quebrar as novas barreiras do impossível.

Também podemos pensar sobre quais futuros queremos evitar. Não só algo do passado pode significar uma roupa que não nos serve mais: a roupa do futuro que queremos vestir pode ficar desgastada e ultrapassada.

Para desenhar o futuro que desejamos, hoje, nos sentimos confortáveis em questionar nossos pressupostos. Pressupostos imutáveis são um luxo que não estamos dispostos a ter, pois queremos mudar o mundo!” Parte do Manifesto do O Futuro das Coisas, escrito por Lília Porto em 2017.

 

O Futuro do Trabalho

 

O escritor e futurista norte-americano Alvin Toffler definiu bem quem serão os analfabetos do século 21: “aqueles incapazes de aprender, desaprender e reaprender”.

Entender qual o tipo de demanda você precisa responder e se adaptar através de suas habilidades é o grande desafio do profissional do futuro. É isso que fará diferença entre obter o sucesso ou não em um mercado de trabalho tão fluido.

O mercado de trabalho viveu e ainda vive um momento de muitas transformações e é por isso que precisamos estar atentos para esse novo cenário que vem se desenhando.

O sociólogo Zygmunt Bauman, no livro Tempos Líquidos, explica a correlação entre relacionamentos e mercado de trabalho: “Vivemos em um solo instável e precisamos ser protagonistas porque a imprevisibilidade é muito grande. O que muda toda a dinâmica do mercado de trabalho daqui pra frente. O profissional precisa enxergar esse cenário.”

Cada vez mais as profissões vão precisar de um nível de inteligência criativa para serem relevantes no futuro.O autoconhecimento – que sempre foi necessário – agora é essencial já que a revolução que vivemos não é só digital, mas também comportamental.

Mas não se engane. Não espere que a universidade ou governo possa fazer isso por você. É chegada a hora de ser protagonista do seu desenvolvimento.

Assumir o papel de protagonista no seu desenvolvimento profissional é encarar a realidade, adotar uma postura ativa diante dos problemas e tentar encontrar alternativas.

O que vou te dizer agora pode ser que não seja muito legal, mas preciso te falar: Não deixe para se preparar depois que você sair do seu emprego ou esperar aparecer AQUELA oportunidade. Ás vezes você pode perder a sua chance por falta de planejamento e preparação.

Se isso já aconteceu, vamos seguir em frente!

 

Se você não pode mudar o vento, mas pode ajustar as velas, não é mesmo?

 

Foco na preparação e adaptabilidade.

E não se preocupe. Se você se sente perdido(a) e não sabe nem por onde começar, estou aqui para te apoiar.

Meu desejo é que a gente possa evoluir como nunca neste período desafiante.

Eu prometo fazer a minha parte. Vamos juntos?

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Se você busca entender toda essa nova dinâmica e quer estar preparado para o mercado de trabalho, acompanhe meu trabalho aqui no Linkedin. Em meu perfil vivo dando dicas sobre carreira, futuro do trabalho, recolocação profissional e muito mais. Você pode acompanhar para aprender mais. Ou se preferir, pode encurtar o caminho e receber orientações efetivas sobre como se destacar se escrevendo em uma mentoria online comigo.

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7 dicas para aumentar suas chances de conquistar um novo emprego https://michellenavarro.com.br/7-dicas-para-aumentar-suas-chances-de-conquistar-um-novo-emprego/ Thu, 19 Dec 2019 14:11:26 +0000 https://michellenavarro.com.br/?p=3040 Encarar a recolocação no mercado de trabalho como um projeto que demanda dedicação e persistência é o primeiro passo para aumentar as chances de conseguir um emprego. Encontrar uma boa colocação no mercado de trabalho nunca foi tarefa fácil. Mas, em tempos em que o desemprego no Brasil bate na casa dos 11,8%, a tarefa …

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Encarar a recolocação no mercado de trabalho como um projeto que demanda dedicação e persistência é o primeiro passo para aumentar as chances de conseguir um emprego.

Encontrar uma boa colocação no mercado de trabalho nunca foi tarefa fácil. Mas, em tempos em que o desemprego no Brasil bate na casa dos 11,8%, a tarefa parece ter ficado ainda mais complicada. São cerca de 12 milhões de pessoas desempregadas, de acordo com dados do IBGE, um número que preocupa.

Para driblar a situação, não basta apenas esperar que a economia melhore e que novas vagas surjam no mercado de trabalho. É preciso se manter preparado para as oportunidades existentes, encarando a recolocação como um projeto que exige uma série de ações e, também, estratégia.

Para quem conseguir um emprego ou, ainda, trocar de posição no trabalho, a especialista em gestão de carreiras Michelle Navarro dá dicas que podem ajudar no processo.

Atualize seu currículo

O currículo é um documento fundamental para conquistar uma nova oportunidade. Ao longo dos anos, algumas coisas mudaram na forma como se faz um currículo, mas talvez a mais relevante de todas seja a elaboração do texto com base em palavras-chave.

Isso porque, quando há uma vaga aberta, o recrutador pode receber centenas de currículos. Como passar um pente fino em tudo isso? Usando softwares que fazem buscas por palavras-chave.

Um exemplo: se o domínio de inglês é fundamental para a vaga, o recrutador vai selecionar os termos “inglês” ou “língua inglesa” na busca. Assim, quem não tiver incluído essas palavras no currículo será automaticamente descartado. Por isso, é imprescindível incluir no currículo o máximo possível de palavras-chave relacionadas à vaga pretendida.

Portanto, elabore o currículo baseado em resultados e não somente em atividades e responsabilidades.

Defina seu objetivo

Considerando suas experiências, competências, pontos fortes, habilidades e perfil, defina a sua área ou cargo de atuação. Tenha certeza de que você tem o perfil buscado pela empresa e que seu currículo passa essa impressão. Para isso, é preciso observar os requisitos da vaga. Em muitos casos, as pessoas não sabem para o que elas estão se candidatando e ter isso em mente já vai deixá-lo na frente de outros candidatos.

Seja ativo no Linkedin e tenha um perfil atrativo

O Linkedin é uma ferramenta muito utilizada por profissionais de recursos humanos. Então, utilize a ferramenta tanto para posicionamento profissional quanto para fortalecer a sua marca pessoal e ampliar sua rede de contatos. Além, é claro, de buscar vagas de emprego.

Atualize-se

Leia diariamente notícias e livros sobre o seu mercado de atuação, conheça tendências e se atualize. Cadastre-se em portais de notícias, participe de eventos, siga empresas do seu interesse no Linkedin e conecte-se com pessoas de empresas do seu segmento.

Avalie seus pontos fortes

Entenda quais são os seus pontos fortes e como você pode utilizá-los no seu processo de recolocação. Também faça uma avaliação dos seus pontos a desenvolver e busque entender de que forma pode melhorar os pontos fracos.

Esteja preparado para as entrevistas

A etapa da entrevista é, dentro do processo seletivo, uma das mais importantes. É nessa altura que o recrutador vai ter o contato direto com os candidatos. A fase é um verdadeiro divisor de águas para uma eventual contratação. Estar preparado para uma entrevista significa estudar a empresa contratante para não ser pego desprevenido. Além disso, fuja de respostas clichê e seja o mais autêntico possível.

Mantenha o controle emocional e a positividade

Esta etapa talvez seja uma das mais difíceis para quem está em busca de uma nova oportunidade. Recolocar-se no mercado de trabalho não é tão simples e, durante a busca por uma vaga, é provável que o candidato receba alguns nãos.

Isso pode gerar frustração, desânimo e até falta de paciência para participar de outros processos seletivos. Portanto, para isso não acontecer, é necessário gerenciar as emoções e ter autocontrole para conseguir manter o foco.

Outro aspecto é que, quando uma pessoa conhece as próprias emoções e sabe como lidar com elas, é possível se expressar de forma mais certeira, enfrentando os processos seletivos de maneira mais consciente.

Se mesmo depois de todas essas dicas você ainda se sentir perdido e encontrar dificuldades para conseguir uma recolocação no mercado, recorrer à ajuda de um especialista em direcionamento profissional é uma boa pedida.

No entanto, vale lembrar que o mais importante não apenas para conseguir um emprego, mas também para mantê-lo, é buscar sempre aprender e ser melhor no que se faz, além de ser uma boa pessoa e saber manter um bom relacionamento com todos a sua volta.


Matéria publicada no Blog Empregos do jornal NSC Total – Dezembro 2019

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Como saber se está na hora de mudar de trabalho? https://michellenavarro.com.br/como-saber-se-esta-na-hora-de-mudar-de-trabalho/ Thu, 19 Dec 2019 14:08:08 +0000 https://michellenavarro.com.br/?p=3037 A decisão de buscar uma nova colocação no mercado de trabalho precisa ser bem pensada para evitar arrependimentos. Veja como saber se é a hora de procurar novos ares Muito provavelmente, em algum momento, você já se sentiu desmotivado com o trabalho. É normal e você não está sozinho. Na verdade, você está muito bem …

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A decisão de buscar uma nova colocação no mercado de trabalho precisa ser bem pensada para evitar arrependimentos. Veja como saber se é a hora de procurar novos ares

Muito provavelmente, em algum momento, você já se sentiu desmotivado com o trabalho. É normal e você não está sozinho. Na verdade, você está muito bem acompanhado, já que cerca de 40% dos trabalhadores se dizem pouco motivados com o trabalho, segundo pesquisa da Robert Calf, empresa especializada em consultoria de RH. A dúvida, no entanto, é sobre o momento em que a insatisfação se torna um problema.

— Acordar um dia ou outro desanimado com o trabalho é normal e acontece também com quem está feliz no emprego. Mas desmotivação frequente exige avaliação das razões — comenta Michelle Navarro, consultora especializada em RH.

A pesquisa da Robert Calf, que foi feita com profissionais com mais de 25 anos e curso superior, também apontou que no topo da lista de razões para a falta de ânimo com o trabalho está a falta de oportunidade de crescimento, que foi citada por 34% dos entrevistados. No entanto, também foram mencionados o clima da empresa, a remuneração e os desafios insuficientes da função desempenhada.

Nos dias de desânimo, em que as horas de parecem não passar e a vontade de mudar de trabalho é constante, é importante lembrar que nem sempre a insatisfação profissional pede uma mudança radical. Por isso, o primeiro passo para entender que medidas precisam ser tomadas é perceber o que realmente está causando insatisfação.

— Pode ser que a insatisfação tenha relação com empresa ou com o seu líder e não exatamente com a atividade que desenvolve. Qualquer que seja a razão da insatisfação profissional, é necessário avaliar bem o que fazer para atingir a mudança desejada — orienta a consultora.

Depois de entender o que está causando a insatisfação, é preciso se perguntar o que pode ser feito para mudar e tomar atitude. Se for uma questão de perspectiva de crescimento, uma conversa aberta com os gestores pode ajudar a colocar a situação em perspectiva. Se for salário, também. Quanto ao clima da organização, vale pensar o que você pode fazer para melhorar o clima no trabalho.

Movimentação calculada

Quando as respostas para os questionamentos levam a crer que chegou o momento de mudar, é importante começar a fazer um bom planejamento. Pular de cabeça no desconhecido sem ter um plano B é para poucos que não precisam se preocupar com contas. Portanto, para quem quer mudar, é preciso ser estratégico, organizando suas possibilidades e, claro, suas finanças.

— O melhor momento é aquele em que a sua preparação encontra a oportunidade — orienta Michelle.

— Nesse sentido, o autoconhecimento tem papel fundamental na vida. É necessário identificar quais são os pontos fortes, os pontos de melhoria, os talentos e aptidões. As inseguranças são as maiores inimigas de quem não se conhece com profundidade — complementa.

Assim, ao decidir mudar, antes de começar a enviar currículos para inúmeras vagas, é importante ter em mente o tipo de vaga, de empresa e de remuneração que se busca. Saber o que é prioridade na hora de mudar de trabalho é essencial para de fato encontrar a vaga ideal e evitar o risco de apenas transferir a insatisfação para outro lugar.

Quem quer mudar de área, por exemplo, pode encontrar motivação não apenas em um outro emprego, mas também em um curso que abra os horizontes e ensine sobre outra profissão. O mesmo vale para palestras, workshops e até mesmo conversas sinceras com pessoas que quem já atua na área.

Reflita

Para quem não gosta do clima da organização, vale pensar o que é mais importante no local de trabalho. São benefícios, a estrutura ou as pessoas? Poucas ou muitas regras? Horário fixo ou flexível? Cada pessoa e cada empresa tem um entendimento sobre o que funciona melhor. O importante é combinar empresas e pessoas com perfis semelhantes.

Quais são as mudanças de postura necessárias para você mudar para a área que tanto deseja? São mudanças que você está disposto a fazer?

— Sua personalidade também é um fator decisivo para a escolha. Você gosta de trabalhar em grupo? Consegue atuar sob pressão? Prefere trabalhar em um escritório ou ao ar livre? Se sente bem em um ambiente formal ou competitivo? Defina os prós e os contras e seja honesto sobre o que se encaixa no seu perfil — orienta Michelle.


Matéria publicada no Blog Empregos do jornal NSC Total – Dezembro 2019

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Como definir a pretensão salarial? https://michellenavarro.com.br/como-definir-a-pretensao-salarial/ Thu, 19 Dec 2019 14:04:58 +0000 https://michellenavarro.com.br/?p=3034 Muitas vezes, informar a pretensão salarial é um requerimento no início de um processo seletivo, com a pergunta sendo lançada até mesmo no momento da candidatura. Mas é comum que muitas pessoas não saibam como definir esse número. Afinal, como saber qual o limite aceitável para a empresa? Um valor muito baixo ou muito alto …

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Muitas vezes, informar a pretensão salarial é um requerimento no início de um processo seletivo, com a pergunta sendo lançada até mesmo no momento da candidatura. Mas é comum que muitas pessoas não saibam como definir esse número. Afinal, como saber qual o limite aceitável para a empresa? Um valor muito baixo ou muito alto poderia afetar as chances de conseguir uma entrevista? E quando se trata do primeiro emprego, o que dizer?

São muitas as dúvidas quando o assunto é pretensão salaria. E, quando a pergunta surge durante uma entrevista, nem dá tempo de pensar muito no que dizer. Por isso, é bom estar preparado e já ter uma resposta na ponta da língua.

A especialista em gestão de carreiras Michelle Navarro dá uma dica fundamental para quem pensa sobre o assunto:

— Só indique a pretensão salarial caso seja solicitado pelo recrutador — recomenda.

Ou seja, essa informação deve ficar sempre fora do currículo. Mas, para não ser pego de surpresa, é bom chegar na entrevista com uma ideia do valor que pretende receber.

Para isso, a especialista dá dicas de como determinar a pretensão salarial:

1 – Pesquise

Se você não tem ideia do que colocar na pretensão salarial, a melhor estratégia é partir para uma pesquisa na Internet. Visite sites de empregos, agências de vagas e confira quanto as empresas estão oferecendo para o mesmo cargo ao qual você está se candidatando.

2 – Seja coerente

Leve em consideração também o custo de vida da região onde irá trabalhar. Fique atento para não informar um valor elevado demais. Um profissional que trabalha em uma grande capital terá um salário maior do que o mesmo profissional de uma cidade do interior. Saber os seus gastos fixos (com moradia, alimentação, transporte, etc.) é essencial para estabelecer um salário que atenderá às suas necessidades.

3 – Fale em faixa salarial

Evite informar um valor em números e procure falar em salários mínimos e, de preferência, informe a faixa salarial que você se enquadra (ex.: de 8 a 10 salários mínimos). Isso dará uma margem de negociação para ambas as partes. Mostre flexibilidade para negociar de acordo com os benefícios e desafios.

As dicas valem em especial para quem está desempregado há mais tempo ou nunca trabalhou. Nestes casos, a recomendação é apostar no valor médio que o mercado paga por vagas similares. Também é possível negociar o salário levando em conta os benefícios que a empresa oferece.

Por outro lado, quem já tem mais experiência de mercado deve levar em conta a situação atual de carreira. Com alguns anos de profissão na bagagem, fica mais fácil definir quanto quer ganhar. Afinal, neste momento você já sabe qual seu custo de vida e, provavelmente, espera que a nova oportunidade venha com um aumento de salário. Então determinar um valor com base no que você já ganha pode ser um bom caminho.

 


Matéria publicada no Blog Empregos do jornal NSC Total – Dezembro 2019

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Os 7 erros mais comuns dos currículos https://michellenavarro.com.br/os-7-erros-mais-comuns-dos-curriculos/ Thu, 19 Dec 2019 11:02:00 +0000 https://michellenavarro.com.br/?p=3029   Procurar emprego começa, invariavelmente, pela vontade ou necessidade de mudar. Depois, passa pelo currículo, esse documento tão importante para que ocorra o primeiro contato entre profissionais buscando trabalho e empresas com vagas abertas. O currículo é a primeira impressão que a empresa terá do candidato e, por isso, precisa ser muito bem formulado. Embora …

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  Procurar emprego começa, invariavelmente, pela vontade ou necessidade de mudar. Depois, passa pelo currículo, esse documento tão importante para que ocorra o primeiro contato entre profissionais buscando trabalho e empresas com vagas abertas. O currículo é a primeira impressão que a empresa terá do candidato e, por isso, precisa ser muito bem formulado. Embora pareça simples, fazer um currículo exige muita atenção e cautela. Um erro básico, falta ou excesso de informações podem ser determinantes e deixar o potencial candidato de fora de um processo seletivo. — A forma como você descreverá suas vivências e experiências terá uma influência muito grande na sua contratação. É através desse documento que recrutadores conhecem o seu objetivo profissional e ficam interessados em conhecer um pouco mais sobre suas habilidades de trabalho — explica Michelle Navarro, especialista em gestão de carreiras. A profissional também recomenda desenhar os currículos com base em resultados, e não somente em atividades e responsabilidades. — Um bom currículo deve ser sucinto, mas, ao mesmo tempo, conseguir destacar as suas principais qualificações e expertises. Para isso, tenha um tópico chamado “resumo das qualificações”, que servirá como um minicurrículo — recomenda. Para quem quer aumentar suas chances de contratação, a profissional também aponta alguns dos erros mais comuns nos currículos e que precisam ser ponto de atenção:

1. Currículos muito extensos

Aqui vale a velha máxima: quantidade não é qualidade. Por mais que você queira descrever todas as suas habilidades em um currículo, isso pode ser visto com algo cansativo para quem vai avaliá-lo. A dica é manter apenas as experiências que são relevantes para a vaga a qual você está se candidatando.

2. Não ter um objetivo específico ou apontar objetivos diferentes

Ter um objetivo profissional é sinal de que você sabe onde quer chegar e esse é um dos pontos mais importantes de um currículo. Ele serve como base para a construção de todo o seu currículo e até mesmo pode orientar os passos do recrutador. Para isso, é preciso que você reflita sobre as suas experiências profissionais, defina o cargo que almeja e, quando fizer sentido, a área de atuação.

3. Colocar documentos pessoais

Outro erro comum cometido é inserir documentos pessoais no currículo, como CPF, RG, número de carteira de trabalho, título de eleitor, dentre outros. No primeiro contato com recrutador, essas informações são consideradas desnecessárias.

4. Inserir fotos

Não é necessário inserir fotos nos currículos. Somente insira foto se o recrutador solicitar e, ainda assim, confira se a imagem selecionada está adequada e se vai passar a impressão que você deseja.

5. Autoavaliação sobre o comportamento

Ambicioso, perfeccionista, dinâmico, dedicado, essas e outras caraterísticas pessoais, muitas vezes, não convencem o recrutador. Se o objetivo é destacar suas características, busque fazer isso ao priorizar informações objetivas, tais como experiência, resultados alcançados e projetos liderados. Aproveite o momento de contato da entrevista para potencializar as habilidades profissionais.

6. Falta de compreensão sobre os requisitos da vaga

Por fim, o profissional deve elaborar um currículo que esteja de acordo com os requisitos do cargo. Por isso, é importante não enviar um documento padrão para todas as vagas. O ideal é pesquisar sobre a empresa, as atividades que realiza, o tipo de profissional que contrata. Dessa forma, o candidato sabe o que destacar nas descrições das experiências profissionais ou ainda pode descobrir que o cargo não se encaixa em seu perfil e, portanto, não é indicado submeter seu currículo naquele momento. 7. Mentir Uma pesquisa realizada pela DNA Outplacement apontou que cerca de 75% dos brasileiros já mentiram no currículo e que 48% tinham alguma informação distorcida. Porém, além de ser um ato de má fé, que compromete a relação de confiança entre o empregador e o colaborador, uma mentira no currículo pode acarretar até mesmo em demissão por justa causa. Portanto, não arruine sua reputação ou mesmo as chances de conseguir uma vaga por mentiras. Seja verdadeiro, sempre.  
Matéria publicada no Blog Empregos do jornal NSC Total – Dezembro 2019

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