Um olhar mais atento percebe que é impossível falar sobre o futuro sem refletir sobre a quebra de paradigmas e novas perspectivas sobre o mundo.
Em janeiro de 2019, me inscrevi para concorrer a uma vaga na primeira formação da América Latina sobre o Futuro das Coisas. No decorrer do curso, pude explorar melhor as forças e tendências que estão agindo sobre empregos, carreiras e nossas vidas.
Como sou apaixonada por temas relacionados ao futuro do trabalho, no ano passado escrevi 2 artigos: Profissional 4.0: como se preparar para o futuro do trabalho e No Futuro o diferencial do Ser Humano é Ser Humano. Se você se interessar pelo assunto, é só clicar nos links. 🙂
Mas isso tudo parecia muito distante pra mim… até o início de 2020.
Sempre acreditei que em breve estaríamos todos vivendo em um mundo novo, no qual trabalho faria parte da vida. Um mundo em que as relações de trabalho não seriam apenas hierárquicas, mas conectadas a partir de valores.
Um mundo em que consumiríamos menos coisas e mais experiências.
Esse mundo que parecia distante já chegou…
Coronavírus, um acelerador de futuros?
A crise mundial impulsionada por um vírus fez com que o nosso modo de viver e de trabalhar fosse acelerado por pelo menos uns 10 anos (sendo bem otimista).
Vários futuristas internacionais dizem que o coronavírus funciona como um acelerador de futuros. A pandemia antecipa mudanças que já estavam em curso, como o trabalho remoto, a educação a distância, a busca por sustentabilidade e a cobrança, por parte da sociedade, para que as empresas sejam mais responsáveis do ponto de vista social.
“A vida depois do vírus será diferente”, disse a futurista Amy Webb, professora da Escola de Negócios da Universidade de Nova York. “Temos uma escolha a fazer: queremos confrontar crenças e fazer mudanças significativas para o futuro ou simplesmente preservar o status quo?”
O universo está nos forçando a compreender lições que já deveríamos ter compreendido faz tempo. Ao invés de pensar: “por que isso está acontecendo conosco?”, podemos começar a pensar “o que isto está querendo nos ensinar?”
Tudo pode mudar a qualquer momento. Isso nunca esteve tão claro. E quem não estava preparado? Muita gente não estava cuidando da saúde e agora está. Muita gente não estava cuidando das emoções, e agora está. Muita gente não estava pensando em planejamento financeiro, e agora está.
Para crescermos como pessoas e como sociedade, precisamos sair do modo “execução” e adicionar o elemento “planejamento”.
Definitivamente, não estamos passando por isso por acaso. Existe um sentido profundo por trás deste obstáculo. Sigamos juntos, acreditando, contribuindo, seguindo as orientações, fazendo a nossa parte e fazendo o que nascemos para fazer: sermos verdadeiramente humanos.
A primeira consequência de qualquer impacto significativo nas nossas vidas é se nos tornaremos senhores ou vítimas da mudança que ele causa.
“Com essa nova lente, enxergamos o “invisível” que está acontecendo em ritmo exponencial através de milhares de pessoas que buscam quebrar as novas barreiras do impossível.
Também podemos pensar sobre quais futuros queremos evitar. Não só algo do passado pode significar uma roupa que não nos serve mais: a roupa do futuro que queremos vestir pode ficar desgastada e ultrapassada.
Para desenhar o futuro que desejamos, hoje, nos sentimos confortáveis em questionar nossos pressupostos. Pressupostos imutáveis são um luxo que não estamos dispostos a ter, pois queremos mudar o mundo!” Parte do Manifesto do O Futuro das Coisas, escrito por Lília Porto em 2017.
O Futuro do Trabalho
O escritor e futurista norte-americano Alvin Toffler definiu bem quem serão os analfabetos do século 21: “aqueles incapazes de aprender, desaprender e reaprender”.
Entender qual o tipo de demanda você precisa responder e se adaptar através de suas habilidades é o grande desafio do profissional do futuro. É isso que fará diferença entre obter o sucesso ou não em um mercado de trabalho tão fluido.
O mercado de trabalho viveu e ainda vive um momento de muitas transformações e é por isso que precisamos estar atentos para esse novo cenário que vem se desenhando.
O sociólogo Zygmunt Bauman, no livro Tempos Líquidos, explica a correlação entre relacionamentos e mercado de trabalho: “Vivemos em um solo instável e precisamos ser protagonistas porque a imprevisibilidade é muito grande. O que muda toda a dinâmica do mercado de trabalho daqui pra frente. O profissional precisa enxergar esse cenário.”
Cada vez mais as profissões vão precisar de um nível de inteligência criativa para serem relevantes no futuro.O autoconhecimento – que sempre foi necessário – agora é essencial já que a revolução que vivemos não é só digital, mas também comportamental.
Mas não se engane. Não espere que a universidade ou governo possa fazer isso por você. É chegada a hora de ser protagonista do seu desenvolvimento.
Assumir o papel de protagonista no seu desenvolvimento profissional é encarar a realidade, adotar uma postura ativa diante dos problemas e tentar encontrar alternativas.
O que vou te dizer agora pode ser que não seja muito legal, mas preciso te falar: Não deixe para se preparar depois que você sair do seu emprego ou esperar aparecer AQUELA oportunidade. Ás vezes você pode perder a sua chance por falta de planejamento e preparação.
Se isso já aconteceu, vamos seguir em frente!
Se você não pode mudar o vento, mas pode ajustar as velas, não é mesmo?
Foco na preparação e adaptabilidade.
E não se preocupe. Se você se sente perdido(a) e não sabe nem por onde começar, estou aqui para te apoiar.
Meu desejo é que a gente possa evoluir como nunca neste período desafiante.
Eu prometo fazer a minha parte. Vamos juntos?
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