Profissão: uma difícil escolha

 

Uma escolha profissional consciente leva em conta pelo menos três elementos: autoconhecimento, planejamento e pesquisa.

O primeiro ponto importante para uma decisão responsável é o autoconhecimento. O estudante deve se voltar para ele mesmo, precisa conhecer suas habilidades, descobrir seus valores, talentos e reconhecer o seus limites para superá-los. Demarcar as áreas de interesse e como lidar com as influências dos pais, parentes, amigos, etc.

O próximo passo é planejar, traçando o caminho para como chegar lá, manter o foco no que realmente importa e aprender a administrar o tempo.

A última parte, mas não menos importante, é a pesquisa: buscar informações sobre o curso em que você planeja passar quatro ou cinco anos. Para uma escolha mais segura, os estudantes devem ainda procurar informações a respeito de cursos de diferentes áreas, não apenas sobre aqueles de que imaginam gostar. Acompanhar a rotina dos profissionais e entrevistar ao menos 3 profissionais das áreas pretendidas, também são tarefas para uma escolha consciente.

Com esse conhecimento, o jovem poderá avaliar com mais clareza e segurança o que realmente lhe interessa e que está de acordo com seu perfil.

Fatores múltiplos interferem na decisão, porém alguns jovens ainda fazem sua escolha apenas baseada no fator financeiro, pela quantidade de dinheiro que poderão ganhar no futuro. Sabemos que é uma preocupação necessária para a sobrevivência, porém para uma escolha consciente, deve-se somar às características pessoais e o interesse em exercer uma profissão. “Se a pessoa escolhe uma profissão visando apenas o ganho financeiro tem que se responsabilizar por isso, sabendo que seu objetivo é o salário e não a satisfação profissional. Inclusive, precisa trabalhar com o mesmo envolvimento de quem escolheu a atividade por prazer”, frisa Gilvanise.

Um estudante pode procurar um profissional para se sentir seguro com uma escolha que já foi feita ou mesmo para receber ajuda desde o início do processo, com o reconhecimento de suas aptidões. E o trabalho do orientador vocacional (ou profissional, como também é conhecido) é um diferencial porque é feito sem o julgamento que ocorre, por exemplo, nas famílias. “Enquanto os pais já entram com uma expectativa para os filhos, o orientador vai habituar o aluno a olhar para ele próprio, de maneira mais isenta”, diferencia Alessandra Conway, da ABOP.

Entenda para que serve a Orientação Profissional

Durante o processo de Orientação Profissional (OP), todos os testes e recursos utilizados servem para promover o autoconhecimento, não apenas o que se refere a gostos e intolerâncias, mas também sobre potencialidades, limitações e mercado de trabalho.

Muita gente procura de OP achando que receberá uma resposta fechada e decisiva. Nada mais longe da realidade. A função desse tipo de acompanhamento é facilitar a tomada de decisões, mas jamais decidir pela pessoa.

 

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